segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Boca.


Ela me contou tudo. Não quis se poupar e andou por todo o seu passado e foi justamente na distância e no tempo que encontrou aconchego. O anjo.

Eu fico sempre impressionada com as histórias dela e não entendo como sentimentos tão intensos e tatuados em sua pele podem ser tão facilmente alterados, mas nunca esquecidos. Ela não é fácil, deixo ela falar um monte, mas metade não entendo.

Eu não consegui contar para ela do meus novos amigos e como estou feliz com eles. Inclusive escrevi para minha amiga, que está longe, que a amizade é um sentimento muito forte - que escolhemos e somos escolhidos (ou esquecemos e somos esquecidos) - se há reciprocidade. Pense nos seus amigos - é uma escolha.

Como ela me escolheu como amiga, me tirou e tenho dois ouvidos e uma boca - ela seguiu - insana.

Volátil como si só, minha percepção foi a seguinte:



  • Se ela expressa o que sente e poucas vezes faz ou consegue, se expõe a fica completamente desprotegida. Como ser diferente? Medo de errar! F.

  • Medo de estar, ser, fazer, errada - cagada.

  • Errar para acertar.

  • Cagada - obrigada: vacas não voam!

  • Acertar para ser feliz.

  • Ser feliz para voltar ao passado com tranquilidade e serenidade e viver intensamente o presente.

  • Presentear o futuro com um presente bem vivido.

  • Futuro? Te planeja, mas vai com o Zeca!

Alucinada eu não consegui dormir. Imagina ela?!


Temperar a vida com dois ouvidos e uma boca - ôooooooooooooooooo boca!



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