terça-feira, 29 de setembro de 2009

O livro.

O livro que ela estava escrevendo foi recolhido das prateleiras das mais ilustres e renomadas livrarias. Foi um zum zum zum generalizado, mas era claro e objetivo a motivação da editora: ela plagiou seu penúltimo livro publicado. A história foi reescrita, apenas alterando alguns personagens, mas era exatamente, fielmente a mesma história.

Ela ficou completamente decepcionada. Como não percebeu que a história era a mesma? Se perguntou, inúmeras vezes, se foi de propósito. Não acreditava. Não acreditou e pirou - foram horas de insanidade relendo as páginas já escritas.

Somente com a ajuda profissional ela foi capaz de, pelo menos, se questionar - qual o motivo da história se repetir, os personagens serem tão iguais, as dificuldades, amarguras, distâncias e impossibilidades tão repetitivas. A resposta não sei, ela não me contou, mas a pergunta é bastante pertinente.

Quem sabe no seu próximo livro venha a resposta, assim como uma novíssima história escrita. O único fator que ela não abre mão é da sua enorme capacidade de se reinventar. Se (re) inventa que é uma loucura.

Breve nas mais conceituadas livrarias!

Temperar a vida. Assim bem positiva ... e bem temperada.

Dê o melhor de você para a vida e aguarde a recompensa.

o único pensamento era - que este dia acabasse logo.
Acabou e algumas conclusões, nada definitivas, foram observadas:
  • sempre use corretor ortográfico;
  • o tempo sempre passa e ele é senhor de tudo;
  • não há mau que sempre dure;
  • saber amar é saber deixar alguém te amar;
  • a fila anda;
  • furar a fila é permitido e deixar outro (a) passar na sua frente também;
  • quem dança seus males espanta;
  • antes de tudo - ser verdadeiramente amigo (a);
  • antes de tudo - ser educado (a);
  • antes de tudo - eu;
  • perseverança não é teimosia;
  • abrir portas não significa fechar janelas;
  • não gere expectativas de pessoas emocionalmente limitadas;
  • não sofra o sofrimento que não é seu;
  • não durma agarrado (a) em maus sentimentos;
  • o silêncio é a melhor resposta para quem não sabe ouvir;
  • longe é um lugar que não existe;
  • (...) perdoar e compreender, pois a maior vingança é ser feliz (...) Márcio Duarte;
  • tem gente que se acha e não é;
  • querer é poder;
  • sentimentos verdadeiros não tem preço, para todo o resto temos MarteCard.

Temperar a vida - antes com a certeza de um não, que a incerteza de um talvez, porque o não, dói e passa e o talvez, talvez.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ela escreveu primeiro no meu coração e agora está para sempre em mim.

Obrigada Mãe Maria Marta.

Foi (...)

O que faltou ser falado, não é por palavras.
Só tenho o silêncio para te entregar.
Com ele irá todo meu sentimento de bem querer.

Eu queria ser poeta
para em palavras
conseguir descrever
o meu sentir.
Não quero te mentir,
não é amor
e não sei se tem nome
ou já foi catalogado.
É simples como dançar contigo.
É calmo como tua voz.
É tentador como tua boca.
É sem sentido como este afastamento.
É sem propósito, mas é bom ...
Como ficar contigo.
Como ver o Inter ganhar!
É apenas tudo isto.

Temperar a vida com o É apenas tudo isto.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

What I've done


What I've done
I'll face myself
To cross out
What I've become
Erase myself
And let go of
What I've done

Apenas uma mentira

Hoje ela lembrou de um passado esquecido, lembrou de um amigo que deixou saudade em uma brutal e jovem morte. Inesplicável, sem propósito ou sentido.
Era algo novo! Desconhecido e com pouquíssimo entendimento.

Ela entendi.
Ela sempre aceitei.
Ela sempre amei.
Ela sempre amarei.

Hoje ela repensou vários fatos do passado. Passou a limpo algumas páginas, não deletou nenhuma, corrigiu algumas e seguiu em frente. A morte não é o fim e sim o recomeço para o novo. O novo causa ansiedade, angustia e expectativas, mas esta não é nossa vida? O novo a cada dia!

Amigo!
Depois de tanto tempo, falei teu nome.
Lembrei das nossas histórias.
Falei em ti.
Amigo!
Esteja bem e na luz.
Esteja com os anjos.
Esteja em paz.
Amigo!


O Nosso Amor A Gente Inventa
Composição: Cazuza / João Rebouças / Rogério Meanda

O teu amor é uma mentira
Que a minha vaidade quer
E o meu, poesia de cego
Você não pode ver
Não pode ver que no meu mundo
Um troço qualquer morreu
Num corte lento e profundo
Entre você e eu
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu
(...)

Temperar a vida com a lágrima salgada que escorre do meu rosto, aceito as perdas e quem sabe, um dia, bem distante ... entenderei os Teus motivos.

sábado, 19 de setembro de 2009


Ótimos, bondosos e livres!

Li melhor o hino do Rio Grande do Sul e percebi que ele é uma oração, ações virtuosas para o dia a dia e que esconde muitos códigos.

Li de uma forma diferente. Eu que amo esta terra fria de mais, quente de mais, longe de mais das capitais, gente inteligente e interessante de mais. Supro qualquer defeito ou falta com as inúmeras qualidades.

Vejo o bem e vejo o bom!
A vida tem a cor que eu pinto e hoje pinto tudo de verde esperança, vermelho amor e paixão e amarelo ouro!

O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul. Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.

Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Refrão
Mostremos valor constância
Nesta ímpia injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão


Trecho suprimido

Em 1966, durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.
Que entre nós, reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos


Temperar a vida com "colorado é coração ... trago, amor e paixão, pra sempre inter!!! "
Gaúcho e colorado? Tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo de bom !!!

domingo, 13 de setembro de 2009

Fatos, escolhas e consequências.

Hoje eu descobri que sou responsável por meus atos e que eles podem ajudar ou prejudicar as pessoas, mas será que foi somente hoje? A resposta é não. E a maior decepção é eu ser prejudicada por mim, por eu me deixar prejudicar por ações e reações.

Eu me prejudiquei muito, mas estes fatos não vão mais acontecer!

Na dúvida não ultrapasse.
Prefira confiar nas pessoas.
Seja feliz todos os dias.
Não seja adivinha.
Se a mensagem não vier clara, descarte a mensagem.
Fique calma.
Se acreditas em Deus, sabes que a melhor escolha é a Dele.
Deus tem seus anjos.

Estou bastante decepcionada e estar decepcionada é muito pior que estar triste e não há dinheiro e ato retratatório (os fatos não estão à venda). Espero que o tempo e apenas ele, senhor de toda a razão, seja capaz de corrigir o meu erro comigo e principalmente eu seja capaz de me ouvir, de dizer não e de me calar, quando o silêncio vale mais que as palavras. Adivinha não serei mais!

Minha sorte é que meu tempo dura bem pouco.
O hoje é apenas o hoje.
E o amanhã tudo será diferente e no seu lugar.
Mas hoje me deixa quieta.

E hoje meu silêncio valeu mil vezes mais as minhas palavras.
A maturidade e a amizade fizeram isto comigo: silêncio!

Não há dinheiro.
Não há ato retratatório.
Os fatos são os fatos e colhi suas consequências.

Temperar a vida com melhores colheitas na próxima vez.

sábado, 12 de setembro de 2009

Um sonhador comanda a vida.

BjMeLiga

Ela me aparece, com uma cara péssima, mas com um sorriso enorme no rosto. Eu confesso não ter entendido mais nada, absolutamente nada.

Não era um capítulo dramático?
De perdas, incertezas e lastimas?

Como assim esta feliz!?

Hoje ela mandou para alguns amigos, alguns amores uma frase que fala mais ou menos assim: seremos quase o que somos hoje, daqui a 5 anos, o que pode mudar depende dos livros que lermos e das pessoas que nos aproximarmos. Não é isto, mas é quase isto.

Ela levou o melhor! Levou as pessoas!
Deixou um pouco dela e trouxe, trouxe muito, bem mais que qualquer um imagina. E para por ai. Para de parar, só que agora sem acento.


Peguei a frase para escrever direitinho: "Daqui a cinco anos você estará bem próximo de ser a mesma pessoa que hoje, exceto por duas coisas: os livros que ler e as pessoas de que se aproximar."

Agora sim!

Temperar a vida com a grande emoção de não esconder as emoções e sentimentos.
Se todos soubessem ???

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O mar me aguarda e no mesmo lugar.

Ela me ligou e me contou tudo, assim bem fofoqueira. Sei que ela aumentou a história que a vizinha da cunhada da amiga da Maria Ângela contou, mas ela é sempre tão animada, divertida e criativa em suas histórias, que só abstrai um pouquinho e acreditei em todo o resto.

Ela me disse que a fulaninha estava organizando as ideias, organizando o quarto e desestruturando as rotinas. Ela me disse que a fulaninha sempre contava que tinha aquela nítida impressão, sim aquela descrita e falada tantas vezes - sim, ela mesmo, que é a mais pura verdade: se o cachorro não sacode o rabo, o rabo sacode o cachorro.

Sábio Luiz Antônio*! Quem é Luiz Antônio?
E a fulaninha, assim bem cadela, a-d-o-r-o-u ser sacudida.

Não me pergunte de onde vem esta calma, tranquilidade e felicidade.
Não me pergunte onde está o medo, a insegurança e a ansiedade.
Não me pergunte como e nem porque, se realmente não quiser saber a resposta.

Fulaninha está calada, sem respostas imediatas para qualquer pergunta. Está com o som alto para não escutar seus pensamentos! Estava no bar, na rua, na chuva e na fazenda.

E é exatamente por isto que eu não estou perguntando nada para ela. Fulaninha e nem eu queremos ouvir, mas sei a falta que as iluminadíssimas, inesquecíveis, inconfundíveis, iniqualáveis pessoas farão no dia a dia daquela cadela. O sentimento que ela traz consigo é o que valeu a pena! É a certeza que a alma não é pequena, que tudo vale muito. Principalmente o tempo, as pessoas, os erros (para os futuros acertos) e os acertos (para futuros aperfeiçoamentos).

Foi uma noite feliz, entre dois dia felizes (hoje e amanhã). A chuva ajuda a limpar a alma da fulaninha, assim como a caminhada pela Cidade Baixa.

Tudo muito normal! Fulaninha pensou no amor e no trabalho, encontrou amigos e amigas! Foi ao shopping, comprou uma calça 38 e uma bota 36, cinema + pipoca com manteiga, foi ao bar beber Fanta, foi a Igreja refazer sua luz e fé e comeu com as mãos.

Falando, um pouco dos sentimento (...) de fulaninha (...) ela sentirá falta da falta que ele fará. Não duvidei, em nenhum momento, que as migalhas oferecidas, eram tudo que eles tinham naquele momento! Era um homem em pedaços e uma mulher em pedaços e não sei quando ela estará inteira, dele (...) muito menos quero saber! Mas como era o que a casa oferecia no momento, foi muito bem aproveitado.

Temperar a vida com o recomeço! Mais um e bem melhor (...)

Sou um anjo de uma asa só!
Somente com um amigo consigo voar.
Obrigada por ter voado comigo e até a próxima decolagem.

(em ordem alfabética)
  • pelo tudo.
  • pelo todo.
  • por não ter sido fácil.
  • pelo nosso Inter!
  • por eu dançar, por tudo e pelo mais.
  • pela verdade de uma ariana na capital.
  • pelo ontem, pelo hoje e pelo sempre! Coração, ouvidos e ombros.
  • pela amizade.
  • por facilitar meu dia a dia.
  • pelo turismo, msn com papo bom.
O Vendedor de balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Autor: Anthony de Mello.

* Ex-diretor comercial da Ticket Serviços S/A

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Oragniez seu quarto. Organize sua vida.

F.

Olhei rapidamente pela janela e tive a nítida impressão que o vizinho estava de mudança, mas, logo em seguida vi que não. Ele apenas estava levando suas munições para mais um dia:
tinha em sua mala uma pá, um serrote, muitos pregos, um livro, uma estrela e um porta retrato.

Fiquei muito curiosa para saber qual a utilidade, mas a falta de intimidade com ele me fez apenas imaginar.

A pá para enterrar o mau humor, a dor, o ressentimento e todas as angustias.
O serrote era para se separar de tudo e de todos que faziam mau para ele.
Os pregos seriam para fixar todos os bons sentimentos, assim como tudo que o fazia bem.
Um livro para anotar suas memórias e reler as passadas.
Uma estrela para se lembrar que sempre há uma noite entre dois dias.
E um porta retrato para mudar a foto.

Faltou eu dizer que ele levava também um guarda chuva, até porque eu acho que vai chover.

Conselho de hoje é: fica mais de boca fechada! Se uma vontade de mandar todo mundo longe ... vier, de forma descontrolada, manda mesmo!!! Com suas opiniões, tolices, mesquinharias, pré conceitos, pós conceitinhos e vidinha mais ou menos. Temperadíssima a minha vida - e foda-se as demais opiniões.