O livro que ela estava escrevendo foi recolhido das prateleiras das mais ilustres e renomadas livrarias. Foi um zum zum zum generalizado, mas era claro e objetivo a motivação da editora: ela plagiou seu penúltimo livro publicado. A história foi reescrita, apenas alterando alguns personagens, mas era exatamente, fielmente a mesma história.
Ela ficou completamente decepcionada. Como não percebeu que a história era a mesma? Se perguntou, inúmeras vezes, se foi de propósito. Não acreditava. Não acreditou e pirou - foram horas de insanidade relendo as páginas já escritas.
Somente com a ajuda profissional ela foi capaz de, pelo menos, se questionar - qual o motivo da história se repetir, os personagens serem tão iguais, as dificuldades, amarguras, distâncias e impossibilidades tão repetitivas. A resposta não sei, ela não me contou, mas a pergunta é bastante pertinente.
Quem sabe no seu próximo livro venha a resposta, assim como uma novíssima história escrita. O único fator que ela não abre mão é da sua enorme capacidade de se reinventar. Se (re) inventa que é uma loucura.
Breve nas mais conceituadas livrarias!
Temperar a vida. Assim bem positiva ... e bem temperada.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
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