domingo, 28 de junho de 2009

laranjas - como um suborno

Certo! Tá mais que certo e eu sei exatamente onde esta estrada vai acabar. Quando ele começa a fazer concessões, olha com aquele olho e o mar bate forte nas pedras, o sol esquenta, a pele arrepia, a barriga se encolhe - a onda respinga, suave no rosto.

O olho se olha.
A pele se toca.

Eu sei exatamente onde isto tudo vai acabar.

Sei onde isto vai acabar, mas não me pergunte como. E o como é muito mais importante que o onde. Onde estou eu sei, mas quem sou é bem mais complexo. Onde é físico, como é psíquico, psicótico, neurótico, alucinante, extremo e devassador.

Temperar a vida sem como, onde ou pq, mas com aquele olho me olhando.

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