terça-feira, 13 de maio de 2008

Bomba.

E a grande roleta russa passou raspando por minha cabeça e estourou perto do meu ouvido e estou surda até agora e nem sei se era melhor ser surda a ter ouvido tamanho estrondo. Bate, na minha cabeça, como a bomba nuclear queimando os corpos, dissecando a carne, corroendo o couro, ardendo e cegando os olhos e acabando com qualquer sorriso.

Só não acaba com as esperanças de geminianas de dois lados bons, de uma lado que sonha e de outro lado que realiza sonhos. De geminiana que grita, mas de alegria ou de força de garra que manda - sim, mas que manda o outro parar de sofrer, se iludir, sair da solidão, sair da ilusão, da falta de fé, de alegria de emocão. Que é birrenta sim, mas de tanta manha, de tanto carinho, de tanta independência, de tanta dependência, de tanto calar e de tanto falar.

Duas - fazê o que?

É o opinar e nunca o apontar. Sou assim. Quero ser mais, quero ser e estar em pleno inferno astral, quero meu 30 de maio com fogos de artifício, mas só pra mim!!!

É só meu de de Joana - Joanna: Santa.

O resto: eu queimo na fogueira.

Temperar as chamas da vaidade.

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