A caravana para o Cazacstão Norte está grande, a fuga será coletiva, por isto "não me conte seu problemas - hoje quero paz eu quero amor". Hoje é sexta-feira, dia internacional da cerveja, vinho, champanhe, embora eu não beba.
Não bebo e sou alcoolizada pela vida, bêbada por natureza, alcoolatra inveterada que sempre dá o primeiro gole e não consegue parar. Como eu poderia parar se a minha vida está por todos os meus lados e por muitas vezes não quis assim.
Só queria o silêncio, a solidão e a distância, mas não dá. Não consigo.
Sou uma viciada na coletividade, no movimento e, muitas vezes, dentro dele, me sinto fora do quadrado. E voltando um quadrado, a vida está a minha volta como um quebra-cabeça sendo construindo e passo a passo ando em frente.
Falta peças.
Falta ele.
Mas como ele vai saber que ele faz tanta falta. Bom, eu sinceramente espero que a mediunidade dele seja grande, que seja a Mãe Diná de calças. Não sou capaz de arriscar na realidade um sonho tão lindo, então faço tudo errado, risco zero, lucro zero.
Arriscar no mercado de ações.
Demonstrar que há investimentos mais rentáveis.
Colher os lucros do risco e do investimento.
Ser feliz.
Temperar a vida com a caravana da coragem para o Cazacstão, só para não encarar de frente a realidade do risco, da possibilidade, da pura realidade, a angustia da longa espera sem sentido por minhas próprias mãos. Coragem? Que coragem? Cadê coragem?
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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