quinta-feira, 23 de abril de 2009

SALVE JORGE!!!

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.

São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos: superiores, colegas e subordinados. que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração , no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre , abrindo e iluminando os nossos caminhos , ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. Amém.

Eu não me entendo! Alguém?

Este é teu mundo inperfeito e imcompleto.

Cheio de erros de condutas e de histórias mau contadas.
Está com personagens destoantes e com pares errônios.
Este é teu azar: dizer o que não deve e te calar quando deve falar.

Expressar o que sentis não é tão fácil.
Quem não usa máscaras que lance a primeira pedra sobre ti.
Quem não usa te ensina?

Fazendo acontecer a batida perfeita!
Temperando a vida com SALVE JORGE!!!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Singularidade Plural

Engoli o plural, não quero conjugar verbo.
Quero ter a singularidade de um dia de sol.

Quero temperar.
Isto me basta!

domingo, 19 de abril de 2009

O vento

Eu me inspirei no vento. No dia ventoso de um outono nem tão frio onde adequado seria o vento da primavera, mas "é o que a casa oferece".

Certo dia eu estava caminhando por uma rua estreita de um país longe e me deparei com pessoas loiras, olhos claro e altas. Nada de mais ou de menos, apenas iguais: todas as mulheres eram loiras, cabelos lisos, corpo esguio, peito grande e desproporcional a bunda. Elas me chamaram a atenção por sua igualdade e um homem no meio deste convívio pacífico se salientava.

Era o diferente entre os iguais e meus cabelos crespos e corpo arredondado e baixa estatura. Era ele que falava para a multidão e era ele que roubava a cena em relação aos nórticos sarados, malhados e travados.

Ele falou do vento, da vida e das escolhas.
Ele verbalizou sentimentos cada vez mais difíceis de descrever, como o amor sentido, o choro contido da esperança nossa de cada dia, das perdas e pelo o que é realmente válido lutar.

Ele me disse, ele falou para a multidão:"os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar. Por isto não devemos chorar pelo o que nos foi tirado e sim, aprender a amaro que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre."

E ele andou, circulou e voou.

Temperei a minha vida com um novo sentimento: a paz, que invadiu o meu coração.

sábado, 18 de abril de 2009

Só falo com a presença da minha advogada!

A constante queda pode ser vista por muitos como algo negativo, simplório e constrangedor. Eu vejo a queda livre como a oportunidade de voar, sonhar, desejar, conter e estar contida em uma nova história a cada voo livre.

Muitos caminham por ruas tortuosas, cheias de curvas e emoção.
O meu caminhar é o voo infinito da queda constante, do frio na barriga, do olhar pra cima e pra baixo e não ver o chão.

Eu prefiro a inconstância da constante queda.
A alegria da constante busca.
A incalculável felicidade do encontro.
E o imensurável aprendizado do trajeto.

Eu prefiro ser livre.
Eu prefiro cair, que a solidez dos passos falsos.

Eu sei que vou.
Não sei para onde.
Não sei com quem.
O leque esta se abrindo e as oportunidades surgindo.

Vem comigo, na "queda" te explico.
Ou faz assim: "cala a boca e me beija"

Temperando a vida com a busca pela batida perfeita - e ele vem!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

27de janeiro: EU FUI.

Faz muito tempo que não escrevo aqui. E isto se dá pelo complexo fato de não querer expor, pensar ou falar dos mais puros, claros e importantes sentimentos da minha vida.

Fui.
Aconteci.
Mesmo assim não aconteceu.

Tantos outros fatos aconteceram.
Tantas outras decisões deram certo.
Tantas alegrias.
E apenas uma decepção, mas das grandes.

Eu agendei a data e fui na casa dele.
Assim. Fui.
Liguei e fui.
Cara, coragem, cara de pau, emoção, alegria, euforia, amigos, companheiros, dois carros e uma enorme comitiva.

Fui.
Fui duas vezes.
Só na segunda entrei.
Entrei e falei: 24 horas, a eternidade do tempo lento, falando de mim, do nós, da importância, do amor, da falta, da solidão, da falta, da falta, do meu querer, do nós, do eu, de mim, de nós, do sentimento, do amor, das conversas, de tudo, de nós, de mim, do eu.
Foram as palavras mais lindas que eu já falei.

É o sentimento mais lindo que eu já senti.
É o homem mais improvável, dentro das minhas probabilidades e estatísticas.
Foi.

Foi a maior história.
Foi a melhor história.
Foi o amigo mais importante.
Foi a luz mais brilhante.
Foi o amante inconstante.
É.

Sai de mim com eu carregando o mim.
Assim fui embora.
Mim arrastando eu.
Eu destruída em mim.
Mim reconstruindo o eu.
Eu não contida em mim.

Sai.
Fui.

E pronto.

Ainda não pronta para outras histórias, reconstruo o eu.
Arquiteto o mim.
Revejo imagens de nós, construídas apenas pelo eu que acabou em mim.


Fui. Até a beira do penhasco e me joguei.
Queda livre.

Queda constante e apaixonante.
Nunca a paisagem esteve tão bela.
Tão verde!
Tão azul!

E toda a história muda.
E todo o foco muda.
E o fim se reescreve.
E os personagens se alteram.
E a queda é a certeza do frio na barriga, dos olhos brilhando e a história se alterando.

Graças da Deus.
Amem.

Temperando a queda.
Temperando a vida.