Eu me inspirei no vento. No dia ventoso de um outono nem tão frio onde adequado seria o vento da primavera, mas "é o que a casa oferece".
Certo dia eu estava caminhando por uma rua estreita de um país longe e me deparei com pessoas loiras, olhos claro e altas. Nada de mais ou de menos, apenas iguais: todas as mulheres eram loiras, cabelos lisos, corpo esguio, peito grande e desproporcional a bunda. Elas me chamaram a atenção por sua igualdade e um homem no meio deste convívio pacífico se salientava.
Era o diferente entre os iguais e meus cabelos crespos e corpo arredondado e baixa estatura. Era ele que falava para a multidão e era ele que roubava a cena em relação aos nórticos sarados, malhados e travados.
Ele falou do vento, da vida e das escolhas.
Ele verbalizou sentimentos cada vez mais difíceis de descrever, como o amor sentido, o choro contido da esperança nossa de cada dia, das perdas e pelo o que é realmente válido lutar.
Ele me disse, ele falou para a multidão:"os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar. Por isto não devemos chorar pelo o que nos foi tirado e sim, aprender a amaro que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre."
E ele andou, circulou e voou.
Temperei a minha vida com um novo sentimento: a paz, que invadiu o meu coração.
domingo, 19 de abril de 2009
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