terça-feira, 12 de janeiro de 2010

E esta dita liberdade ...

Ela correu bem rápido, pensando, veloz e distante, "que não me venha fazer de rainha". Não quero um monarca ditando regras ou uma monarquia absolutista como forma de governo. Tão pouco desejo a simpática e disfarçada governança republicana, cheia de votos, concessões, discussões e ditas soluções coletivas para o bem comum.

O que eu gosto mesmo é de um bom sistema anarquista! Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία — an (não, sem) e archê (governador) — e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias.

Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se considera "anomia", ou seja, ausência de leis. O anarquismo não se relaciona com a prática da anomia. Os anarquistas rejeitam esta denominação, e o anarquismo enquanto teoria política nada tem a ver com o caos ou a bagunça.

As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.

Ela tem certeza, agora, neste momento, que é isto que deseja. Amanhã é outro dia.
Temperando a vida com a certeza de viver um dia de cada vez, dentro a ordem da própria desordem. E viva a liberdade!