Eu tenho, em casa, exemplo de amizade. E quem pensou que eu estou falando da minha roommate está enganado.
Falo do Samba e do Rock. Lembro-me bem de quando o Samba conheceu o Rock, ele ficou furioso.
Era dono do campinho, todo o apartamento era dele e não aceitou, de forma alguma, o Rock como amigo.
O Rock era pequeno, não sabia de defender e ficava miando e olhando pro Samba, que agressivamente, o destratava.
O Rock nunca desistiu de conquistar o Samba, nunca se afastou. Entendeu que o Samba era diferente, diferente dele, diferente – apenas isto.
Entende-lo era difícil, mas mais difícil era não conviver com ele.
O Rock, que é hiper/mega ativo, muito mal criado e preocupado, gosta de estar sempre junto com ele – aprontando, foi persistente, resistente e principalmente colocou todos os seus sentimento a frente de qualquer decepção, desilusão. O Samba faz apenas o que ele quer e o Rock entende. A comunicação deles é otima: o Rock mia e o Samba ignora.
O Rock entende, porque o Samba sempre viveu sozinho fazia só só o que queria.
Fazia e tomava suas próprias decisões sem perguntar para ninguém.
Enganava as donas com falsos carinhos apenas para ganhar e fazer o que queria, sem ser repreendido.
O Samba, pós Rock, aprendeu que conviver é melhor. Que brincar com ele é muito mais divertido que brincar sozinho.
Ouve o Rock, continua fazendo apenas o que quer, mas já ouve seus miados.
Sabe que o Rock é muito amigo dele, que o Rock o conquistou e que sua vida é muito melhor com ele.
Lembra de seu tempos de dono do campinho e percebe que é muito melhor viver com o Rock, embora algumas vezes prefira ficar sozinho J
O Rock entende a necessidade de liberdade do Samba, mas não consegue ficar longe.
Onde um está o outro também estará!
Temperar a vida com amigos. Sem rótulos!
Apenas amigos.
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