E ela usou tudo o que tinha para sanar aquela dívida de uns anos atrás, não sobrou absolutamente nenhum centavinho. Sem lar, no frio desta terra gelada, sentou-se na frente da Prefeitura da República com as duas crianças.
Para as duas ela contou que era uma aventura, para que todos fossem corajosos e soubessem lidar com as adversidades. O menino pensou: não gostei nadinha desta aventura, daqui a pouco terei piiiiiti e a menina perguntou: o que é adversidade?
O Sr. Prefeito, vendo a cena, ofereceu descanso dentro do seu luxuoso palacete, pois estava atrasadissimo para pescar a primeira carpa para a festa logo mais a noite. No outro dia o Sr. Prefeito chegou um pouco alterado, a pescaria e a festa com a carpa fizeram sua cabeça rodar. Certamente, por este motivo, deu posse de um terreno nobre na cidade para a Senhorinha e as duas crianças.
Lá foram os três, pela estrada a fora. Construíram uma casa em quatro partes: o bar-boate-sinuca-bingo, os quartos para empréstimo de favores sexuais mediante pagamento, a casa e finalmente, mas não menos importante, o salão para elevação espiritual e cultos. Era destes a renda da família. Era assim que bem criou as crianças, que são hoje, exemplos de valores e determinação.
Passados alguns anos e tudo bem mais tranquilo e resolvido, incluindo a ampliação do numero de quartos para a felicidade geral, lembraram de Pamera. Onde ela poderia estar?
Temperar com cenas dos proximos capítulos.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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