domingo, 9 de dezembro de 2012

A mão na minha cintura. A minha boca na tua.

Ele desmaiou. Em pleno show da rainha do pop, no prédio desativado, ele faleceu-se.

Não acreditou na grandiosa declaração de amor que recebeu. Não havia preparação para este momento.

O monomotor rasgava o céu em pleno anoitecer, mas o que amanhecia era uma alternativa, outra possibilidade, um amor verdadeiro, sem pressa de chegar e muito menos de sair.

É a roda da fortuna, é a perda da liberdade, a outra possibilidade e o mar. O mar de fãs fanáticos em fila desde cedo.

E ele caído no chão no campo de gols. Ela não retirou uma palavra, não roubou nada, senão um beijos fingindo fazer respiração boca a boca.

Temperar a vida com festa no imortal e nenhum barulho no bairro. Isto sim nao tem preco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário