terça-feira, 8 de junho de 2010

LENDAS: para inspirar nossas vidas!

Perséfone, Filha e Rainha

Perséfone era a figura central dos Mistérios de Elêusis e o mito de como se tornou Rainha do
Submundo é um dos mais belos da Grécia Antiga. Para além de Rainha do Submundo, esposa de
Hades, ela é a deusa filha, formando um duo mãe-filha com Demeter, a sua mãe. Representa por
isso a fertilidade, especificamente o despertar da Natureza na Primavera, mas também a sua
morte no Outono. Este ciclo também é explicado pelo mito do seu rapto que passo a explicar:

Perséfone, ou Kore, era uma inocente rapariga, filha da deusa Demeter. Ela esta a colher flores
com as suas amigas, as Ninfas, Artemis, Atena, entre outras, quando avistou uma bela flor que
nunca antes tinha visto e que lhe enchia o coração de felicidade. Ela tinha de levar aquela
flor e mostrá-la às amigas e à mãe. Mas o que ela não sabia era a história dessa flor.

O narciso tinha sido aí posto por Zeus. Ela era uma armadilha que este aprontara para que ela
fosse levada para o Hades e se tornar esposa do deus do Submundo. E foi isso que aconteceu. Na
sua inocência Perséfone colheu a flor, mas de imediato o chão se abriu e Hades surgiu no seu
carro puxado por cavalos assustadores e a agarrou levando para o Submundo sem deixar vestígios.

Perséfone soltou um grito de medo que percorreu os mares e os céus e chegou à gruta onde Hécate
morava. O grito também foi ouvido por Hélios, que tudo vê, e, finalmente, por Demeter que
acorreu em pânico à sua filha.

Quando a não viu Demeter desesperou e percorreu a terra em busca da filha por nove dias e nove
noites, quando chegou à gruta de Hécate. Contou-lhe o que se tinha passado e a deusa tripla
informou-a do grito que ouvira e foi com ela até Hélios para que este lhes contasse o que tinha
visto. E o deus assim o fez.

Imediatamente Demeter acorreu a Zeus a exigir que libertasse a filha do submundo. Mas o senhor
do Olimpo disse que não podia interferir no equilíbrio e que o que ia para o submundo sob a
vontade de Hades aí tinha que permanecer. Demeter desesperou e percorreu a terra em desespero,
até chegar a Elêusis, onde a acolheram.

Entretanto, no submundo, Perséfone estava assustada. Recusava qualquer comida ou oferta de
Hades, tendo medo deste deus que assustava a pobre criança.

Demeter começou a tomar conta do filho do governante de Elêusis, chegando mesmo a tentar
fazê-lo imortal. Mas o resto da Terra perecia. Sem a deusa a cuidar das plantas, estas não
cresciam e morriam. A Terra passou a pior seca de sempre, ameaçando terminar com toda a vida do
planeta. Isto alarmou Zeus que resolveu enviar Hermes ao submundo para buscar Perséfone.

Hades teve de ceder, mas antes ofereceu uma romã a Perséfone, o seu fruto preferido até então,
como presente de despedida. A deusa, inocente, acedeu a comer um único bago. Mas foi o
suficiente... A partir daí ela estava ligada de forma inquebrável ao submundo.

Eventualmente Zeus encontrou uma forma de não quebrar o equilíbrio e agradar a Demeter e a
Hades. Durante metade do ano Perséfone está com Hades no submundo, e Demeter, triste na terra,
não cuida das plantas e estas não crescem: é o Outono e o Inverno. Então Perséfone regressa e
nasce a Primavera.

Este ciclo entre o Submundo e a Terra torna-a numa deusa mais aproximável que Hades, pelo que
os pedidos relacionados ao submundo são sempre feitos a Perséfone, que ganhou o epíteto de "a
terrível", em vez de a Hades.

Uma história de Perséfone

Para os gregos, Perséfone era a Rainha distante do Mundo dos Mortos, que vigiava as almas dos
falecidos. Mas ela era conhecida também como a virgem, jovem, donzela, Koré, associada com os
símbolos de fertilidade: a romã, o grão, o milho e ainda com o narciso, a flor que a atraiu.
Seu seqüestro realizado por Hades e sua descida ao mundo dos mortos é a história mais conhecida
de toda a mitologia grega. Embora Perséfone não fosse um dos doze deuses olímpicos, foi a
figura central nos Mistérios de Elêusis, que por dois mil antes do cristianismo foi a principal
religião dos gregos. Nos Mistérios de Elêusis os gregos experienciaram a renovação da vida
depois da morte através da volta anual de Perséfone do Mundo dos Mortos.


Perséfone foi a filha única de Deméter e Zeus. No início do mito, Perséfone era uma garota
despreocupada que colhia flores e brincava com suas amigas. Então Hades apareceu repentinamente
em sua carruagem por uma abertura da terra, pegou a jovem à força e a levou de volta para o
Inferno, a fim de ser sua noiva contra a vontade. Sua mãe, Deméter, não aceitou a situação,
deixou o monte Olimpo, persistiu em conseguir o retorno de Perséfone, e finalmente forçou Zeus
a considerar seus desejos, pois enquanto Deméter lamentava por Perséfone nada crescia na terra.
Zeus então enviou Hermes, o deus mensageiro, para ir buscar Perséfone. Antes que ela o
deixasse, contudo, Hades lhe deu algumas sementes de romã, e ela comeu. Então entrou na
carruagem com Hermes, que a levou rapidamente para Deméter. Depois de mãe e filha se abraçarem
alegremente, Deméter ansiosamente indagou se ela tinha comido alguma coisa no Inferno.
Perséfone respondeu que havia comido sementes de romã porque Hades a tinha forçado a comê-las
(o que não era verdade). Deméter teve que aceitar a história e o padrão cíclico que se seguiu.


Não tivesse Perséfone comido as tais sementes, teria sido completamente devolvida a Deméter.
Entretanto, passou a ser obrigada a permanecer no Inferno por um terço do ano, período durante
o qual nada crescia. Quando ela retornava a fertilidade estava de volta à terra.


Como esposa de Hades, Perséfone tornou-se a Rainha do Submundo. Todas as vezes que os heróis e
heroínas da mitologia grega desciam para o reino inferior, Perséfone lá estava para recebê-los
e ser sua guia. Nunca estava ausente para ninguém. Nunca havia sinal na porta dizendo que ela
fora para casa com a mãe, embora o mito diga que ela fazia isso dois terços do ano. Portanto
Perséfone tinha dois aspectos: o de jovem Koré e o de Rainha do Submundo. De jovem
despreocupada, ela se torna a Deusa madura, que acaba se tornando Rainha absoluta do Mundo
Avernal, governando os espíritos dos mortos ao lado de seu marido, Hades, Sombrio Senhor da
Morte.


Essa dualidade também está presente como dois padrões arquetípicos. Todas nós mulheres podemos
ser influenciadas por um dos dois aspectos, podendo crescer um para o outro, ou podemos ser
igualmente jovens e rainhas presentes em nossa psique. Hoje em dia, cada vez mais Perséfones
latentes têm buscado a literatura esotérica, as formas alternativas de cura e o que se chama de
ensinamentos da Nova Era. Portanto, é oportuno penetrarmos cada vez mais na história velada de
Perséfone, rainha do além-túmulo.


A História tem muito a dizer para as mulheres da atualidade que se esforçam para compreender
toda a espécie de intrigantes experiências psíquicas na natureza ou que, de uma forma ou de
outra, são atraídas a trabalhar com a morte ou sofreram grandes tragédias pessoais em suas
vidas. Compreender o significado da descida de Perséfone e sua ligação espiritual é
particularmente urgente. Milhares de mulheres (e muitos homens também) estão atualmente
descobrindo um talento mediúnico. Além disso, ninguém pode deixar de perceber a febre de
entusiasmo pela metafísica, pelo tarô, pela astrologia, pelas curas espirituais e pela
meditação, tudo isso, vagamente agrupado sob o estandarte genérico da Nova Era. Entretanto,
devemos ter consciência, que viver boa parte da vida "entre os mortos", pode exercer pressão
sobre qualquer pessoa de temperamento mediúnico, especialmente quando essas experiências forem
erroneamente interpretadas ou temidas, como costuma ser o caso. A maneira de um médium lidar
com esse domínio de existência e com suas ameaças de dissociação psíquica constitui, portanto,
um desafio sem igual. O segredo está em abraçarmos o lado escuro com o lado luminoso desta
Deusa dentro de nós.

Perséfone - Deusa da Primavera e do Submundo

A princípio pode parecer estranho que a Deusa Perséfone tenha como atributos a Primavera e o
Submundo, mas não podemos esquecer que da morte advem a vida e o mito desta Deusa explica isto
muito bem.

Perséfone Filha de Zeus e Deméter, esta jovem Deusa grega, enquanto colhia flores, é raptada
por Hades, o Deus do Mundo Subterrâneo.

Jacinto foi a flor que seduziu Perséfone atraindo-a ao local onde a terra se abriu, surgindo
Hades em sua carruagem dourada, puxada por cavalos imortais.

Contra a sua vontade Perséfone foi levada ao Submundo. Seus gritos não foram ouvidos por
nenhum Deus ou mortal, exceto pela Deusa Hécate que os ouviu de sua caverna.

Deméter, Deusa da colheita, da fertilidade e dos grãos, ao perceber o sumisso de sua filha sai
a sua procura. Muito triste e lamentosa, sua luz e alegria vão se extinguindo dando lugar a
sua ira, o que provoca a seca e o frio na Terra.

Finalmente ao saber por Hécate o paradeiro de Perséfone, Deméter vai até Zeus pedindo que ele
interceda junto a Hades para devolver sua filha.

Devido aos apelos da Deusa da fertilidade e às condições que provocou na Terra, Zeus intervem,
mesmo tendo dado Perséfone a Hades como parte de um acordo, sem o conhecimento de Deméter. Mas
o retorno de Perséfone não pode ser completo. Como já havia comido o fruto do mundo dos
mortos, a romã, a Deusa não pode passar mais de seis meses no mundo dos vivos.

Perséfone volta à Terra trazendo com ela a Primavera, mas volta ao Submundo no período de
Outono e Inverno.

Kore é outro nome dado à Perséfone para a sua fase Donzela, enquanto nela reina apenas a
inocência. Pois ao dar entrada no Submundo e se tornar esposa de Hades, ela se torna a rainha
e governante desse mundo junto com o seu Deus. Perséfone amadurece, ganha força e
conhecimento.

Como muitas outras Deusas, Perséfone é uma Deusa da vida, da morte e do renascimento. É
regente tanto da luz quanto da sombra. Senhora da magia e dos conhecimentos ocultos, ela
personifica a força intrínseca e profunda da mulher.

Lendas enviadas por Papo de Anjo.

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