terça-feira, 15 de junho de 2010
Jardim Florido
"Todas as opiniões sobre o gênero humano são suspeitas porque são de gente. É impossível ser completamente objetivo sobre a própria espécie. Mesmo as opiniões mais negativas sobre o ser humano tem esta falha de origem: são de seres humanos. O misantropo odeia os outros porque não correspondem a seu ideal do que pode ser a humanidade, o cara que se odeia também se julga por um parâmetro exaltado do que significa ser um bom membro da sua raça. Portanto, nem a autocrítica humana é confiável. Quando nos elogiamos, então, falta-nos a mínima credibilidade. Não temos o distanciamento indispensável, não temos a isenção necessária, não temos a segunda opinião."
Luís Fernando Veríssimo
em O Mundo é Bárbaro e o que nós temo a ver com isto
Ela acordou agitada, eram tantas as palavra querendo sair por sua boca, tantos pensamentos, organizados ou não, sendo produzidos por minuto, que nem todos puderam saber. Usou sinal de fumaça e várias tribos entenderam, se concentraram e se uniram.
Usou sua navalha habitual: usou sua lingua, seu dizer, e disse aos quatro ventos o que queria que fosse feito. Sabia do destino, mas não era a Senhora dele. Sabia quem era, falou com as pessoas certas e foi tudo bem. Tudo perfeito e dentro do contexto da história com final feliz.
Ufa! Respirou aliviada.
Desejava muito, justamente por saber de seus próprios próximos desejos. E como para fazer bem feito é a mão que deve fazer, ela fará, também, com o coração. Entendeu sua força, compreendeu os aprendizado e o merecimento. Colheu os frutos e semeia muito mais sementes para um jardim florido.
Lamentou muito aos que acham a sua grama mais verde, pois ela não é apenas mais verde, hoje, ela é ainda cheia de flores. Tem fadas e madrinhas, mas tem principalmente amigos, amores, pais, filhos e netos. Tem boas histórias, brisa no calor e sol nos dias frios. Tem calor humano de verdade! Tem e terá ainda muito mais.
Temperar a vida com o que ela mais gosta: um sorriso no rosto para as cenas dos próximos capítulos. Oba!
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