Ela estava no ônibus e o engarrafamento simplesmente fez com que sua vida parasse e estacionasse no corredor de ônibus de uma grande estrada daquele ilustre e evoluído pais. Nem por um minuto ela reclamou, quem poderia reclamar eram as pessoas que estavam esperando-a em seu destino.
Naquele tempo parado a cabeça andou rápido e vários questionamentos foram efetuados sem a conclusão, resposta ou decisão. Ela deseja algo que não pode impor, deseja ser tratada com o mesmo carinho que trata. Com este desejo ela se questionou se realmente é possível fazer ao próximo sem exigir, pedir a troca. E realmente é difícil, mas ela não quer a troca, apenas quer ser bem tratada, bem amada e bem carinhada. Não é pedir muito, não é pedir nada e sim pedir atitude de amigos, entre amigos, entre pessoas que se amam - ou pelo menos dizem que sim.
Loko é não me carinhar, loka é não ser ela mesma.
Louco é fingir que não se quer, nesta vida, em suas diferenças, exatamente as mesmas coisas. Incluindo o final feliz tão desejado e sonhado.
Cazuza com 53 anos hoje se usasse camisinha, eu comum filho de 14 anos se não usasse. E as diferenças se ajustando e as felicidades sendo aceitas e as diferenças e a convivência e as cores e o brilho e a luz e a purpurina e o glitter e o twitter e a Preta e o Bolsonaro e o preto e a orientação sexual diferenciada e a certeza que há felicidade para todas as diferenças e toda a igualdade.
E que Deus abençoe todas as uniões e que tempere a minha vida com o homem mais lindo de todo o universo, ele descobrir que eu sou a mulher da vida dele, casarmos com uma festa para 450 pessoas (organizada pela Jô), morarmos em uma cobertura no Menino Deus, termos dois filhos; vivermos juntos e nos darmos muito bem, sexo ser excepcional, amor, amizade e respeito acima de qualquer coisa, envelhecermos juntos, bem e bonitos e morrermos felizes, juntos e em paz! Vou repetir até se realizar! Amém.
terça-feira, 5 de abril de 2011
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