Eu vi uma menina passar pela rua olhando para o céu. Olhei para cima para ver o que ela estava olhando. Era um dia claro, sem uma nuvem e de muito sol.
Era um sol que iluminava o dia e aquecia os corpos, dourava a pele e alegrava os corações, mas não era assim que a menina via o dia ou melhor, não era assim que o sol se mostrava para ela.
Ela percebeu que o sol era, com ela, exatamente como ele gostaria de ser e não como os outros desejavam. Percebeu que com ela, ele se escondia, nublava o dia, chovia e era exatamente ele: com altos e baixos, mas sempre o sol.
Desta forma ela se convenceu que era melhor ele ser verdadeiro com ela, que bonzinho e solícito com todos. Mesmo magoada, ela respeitou a decisão do sol em se isolar, pois ela não pode impor sua presença, ombro, colo, palavra, auxílio e muito menos seu amor e amizade.
Ela não quer chaves, pois é forte para arrombar portas.
Ela não quer mentiras, pois ela é transparente para saber a verdade.
Falando em clima, ventos e tempestades ...
Conheci uma estrela.
Meu Deus! Que estrela!
Simplesmente era a mais brilhante, a mais encantadora, a mais educada - como se fosse uma esmeralda lapidada e iluminada, mas infelizmente não era a mais radiante. Tem tudo para ser, mas não é.
Suas escolhas fizeram com que a estrela estivesse vagando por ruas alagadas, espaços apertados, escuros, umidos, tristes de decadentes. Ao mesmo tempo era este convívio que a deixa pronta para uma nova fase, de muita felicidade e de fortaleza.
Que o sol e a estrela brilhem!
O vento, que se achava uma tempestade arrasadora, já foi desmascarado, deletado, excluído e até esquecido.
Assim como ela sabe que sempre haverá um dia de sol, ele haverá de saber que ela sempre busca um dia ensolarado, ambos temperam a vida com os mesmos temperos e comemoram juntos um ano do dia mais intenso, feliz, divertido, alegre e louco.
Só tô pelo carnaval ...
quinta-feira, 3 de março de 2011
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