quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

A Rosa Vermelha que tu me destes.

É muito mais que perfeito.
É a assimétrica imperfeita dentro da perfeição da vida.
É a lucidez dos loucos revertida em goles de água-doce para acalmar o coração.
É a insanidade das almas aprisionadas em um corpo (re)conhecido.

É o tempo, que é atemporal.
É a distância, que não distância.
É a pele carregada de sentimentos sentidos.
É a palavra não dita, mas ouvida.

É ser o caminho e não a pedra.
É ser o consolo e não a cobrança.
É ser a alegria e não a decepção.
É ser a liberdade e não a prisão.

É carregada, mas não como uma cruz.
É carregada como em um belo jardim.
Jardim de sonhos e realidade e de tudo que pode significar estar verdadeiramente vivo.
Tudo que pode significar ser feliz:

amar!
amar!
amar!

Ser intenso, lindo, vivo como a vida deve ser.
Temperar a vida com o melhor e maior amor já sentido.

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