segunda-feira, 16 de junho de 2008

As estradas que se encontrarão em breve.

Sentada na beira da estrada, vendo o tempo passar, assim como os carros de bois, as vacas, mas nenhuma ovelha, vi ele seguindo em linha reta. Andar em linha reta é bem seguro. Admiro quem pode andar em linha reta por tanto tempo na vida com uma leve brisa no rosto.

A cena, enquanto ele andava calmamente, demorou para passar devido a planice e a calmaria da vida. Não posso afirmar se esta esta calmaria habitava, também, seu peito, mas externamente é pura tranquilidade e reta e brisa e tranquilidade.

Olhei, então, para a estrada de onde eu vim e da qual descansava e esperava para trocar: retas, curvas, ladeiras e penhascos de onde saltei morrendo de medo de altura. Havia brisa, mas depois de algumas tempestades, chuvas, trovões e relâmpagos.

Eu acho que posso andar em linha reta.
Eu acho que quero seguir seus passos movida pelas emoções contida.
Eu acho que quero estar, ser e ficar.
Eu acho que quero estar.
Eu acho que quero ser.
Eu acho que quero ficar.

Eu acho que quero temperar a vida com a coragem de andar em linha reta, não ter medo das curvas, viver tranquila, curtir cada tempestade, esperar cada brisa.
Eu acho que quero temperar a vida não tão reta, nem tão curva, mas com a companhia ideal ao meu lado, nem na frente, nem atrás - a para a individualidade de cada momento.
Eu acho que quero temperar a vida com o novo e o desconhecido e me jogar, naqueles braços, por muito tempo, mas um tempo novo, bem melhor.

Então tá.

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