Exatamente 4 anos depois, sim estamos em ano bissexto, ela reviu o filme de 2012 sem sentimento, no luto dos vivos. Ela rolou 14 degraus e estendida no chão apenas seu inconsciente falava, gritava, estético ...: Ninguém vem te levantar :.. "levante-se sozinha".
Abriu os olhos e viu a luminária do prédio da década de 80 sem bojo e a luz amarelada e fraca, as teias de aranha do teto, as rachaduras na pintura palha. Não havia corte e nem sangue. Tudo certo, mas mau sabia ela.
Mau sabia do aviso da queda.
terça-feira, 28 de junho de 2016
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Fuga, capítulo 4
decidida a resgatar minha vida;Redesenhando em cada pedacinho de meu ser,
Xama
Fonte: http://sitedepoesias.com/poesias/5
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Divisor de águas, muito clichê, capítulo 3
Na pior fase de sua vida, quando nada mais fazia sentido ou importava, ela encontrou, com frequência diária, o enviado em forma de anjo e personificado. Era o ouvido que a escutava e era com ele que ela se sentia bem. Nada de muito intenso, apenas aquela boa companhia começou a ser a melhor parte dos seus dias.
Todos os dias ela o esperava, procurava e se fazia presente.
Todos os dias ela se encontrava com o melhor dela,
A cada dia ela era melhor por ela,
O Deus, que a abandonara, fez-se presente novamente e não era um Deus que castigava.
Muito clichê esta tábua de salvação inclusa pelo destino, mas foi exatamente assim que aconteceu. A proximidade era cada vez maior, assim como os laços que os envolviam. E este envolvimento tornou-se amor. Um doce relacionamento cheio de trocas, conversas intermináveis, compreensão e carinho. Um relacionamento onde o silêncio não era incomodo, o amor e o bem querer era explicito.
Assim foi por muito tempo.
Todos os dias ela o esperava, procurava e se fazia presente.
Todos os dias ela se encontrava com o melhor dela,
A cada dia ela era melhor por ela,
O Deus, que a abandonara, fez-se presente novamente e não era um Deus que castigava.
Muito clichê esta tábua de salvação inclusa pelo destino, mas foi exatamente assim que aconteceu. A proximidade era cada vez maior, assim como os laços que os envolviam. E este envolvimento tornou-se amor. Um doce relacionamento cheio de trocas, conversas intermináveis, compreensão e carinho. Um relacionamento onde o silêncio não era incomodo, o amor e o bem querer era explicito.
Assim foi por muito tempo.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Divisor de águas, lixo, capítulo 2
Dos 13 aos 23 ela conheceu o melhor e o pior do ser humano. Conheceu as bençãos de um Deus bondoso e Sua ira, exclusão e excomunhão. Na época a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
Se revoltou contra Aquele Deus que lhe deu e tirou tudo, incluindo a dignidade e a vontade de viver. Em certo ponto de sua dor, não queria mais filhos ou a vida, queria somente o fim. Conheceu o sofrimento, a crueldade dos cobradores de impostos, a morte de seus pais e a guerra que era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval. O residência dos nobres eram castelos fortificados, projetados para serem residências e, ao mesmo tempo, sistema de proteção.
Seu castelo, sua casa, lhe protegia do que?
A rua e o dia, mesmo que sempre nublado e cinza, eram seus consoladores. Seu andar, muitas vezes sem rumo, entre lixo, esgoto e restos devorados era o melhor que tinha. Suas noites eram temperadas no inferno.
Divisor de águas, transformação, capítulo 1
Seu nascimento foi motivo de muita alegria, embora a preferência fosse por um menino. A mãe muito jovem e o pai trabalhador, camponês e agricultor, encheram-na de amor e carinho, pois a pobreza e as limitações impediam-lhes de uma boa alimentação ou abrigo.
No mundo nascíamos sob a vontade de Deus: ou senhores ou servos. A estrutura social praticamente não permitia mobilidade, sendo portanto que a condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será sempre servo. Utilizando os conceitos predominantes hoje, podemos dizer que, o trabalho, o esforço, a competência e etc, eram características que não podiam alterar a condição social de um homem.
O senhor era o proprietário dos meios de produção, enquanto os servos representavam a grande massa de camponeses que produziam a riqueza social. Porém podiam existir outras situações: a mais importante era o clérigo. Afinal o clero é uma classe social ou não? O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um papel específico em termos de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é definido pela hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por membros da nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus membros ou são de origem senhorial (alto clero) ou servil (baixo clero).
"Na sociedade alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham, onde todos formam um conjunto inseparável e o trabalho de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros" Para o bispo, o conjunto de servos é "uma raça de infelizes que nada podem obter sem sofrimento". Percebe-se o discurso da Igreja como uma tentativa de interpretar a situação social e ao mesmo tempo justifica-la, preservando-a.
No mundo nascíamos sob a vontade de Deus: ou senhores ou servos. A estrutura social praticamente não permitia mobilidade, sendo portanto que a condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será sempre servo. Utilizando os conceitos predominantes hoje, podemos dizer que, o trabalho, o esforço, a competência e etc, eram características que não podiam alterar a condição social de um homem.
O senhor era o proprietário dos meios de produção, enquanto os servos representavam a grande massa de camponeses que produziam a riqueza social. Porém podiam existir outras situações: a mais importante era o clérigo. Afinal o clero é uma classe social ou não? O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um papel específico em termos de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é definido pela hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por membros da nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus membros ou são de origem senhorial (alto clero) ou servil (baixo clero).
"Na sociedade alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham, onde todos formam um conjunto inseparável e o trabalho de uns permite o trabalho dos outros dois e cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros" Para o bispo, o conjunto de servos é "uma raça de infelizes que nada podem obter sem sofrimento". Percebe-se o discurso da Igreja como uma tentativa de interpretar a situação social e ao mesmo tempo justifica-la, preservando-a.
Nesta sociedade, cada camada tem sua função e portanto deve obedece-la como vontade divina.
Ela nasceu serva, pele branca, cabelos negros e olhos verdes, cresceu aprimorando esta beleza e alienada às duras condições de sua vida e dos demais. O senhor feudal, homem abastado e solitário lamentava a perda de sua jovem esposa, vítima de uma febre muito alta, que sem maiores diagnósticos e por vontade de Deus se foi. Entre a tristeza da perda e a severidade com seus servos conheceu e apaixonou-se novamente.
Menina linda, de roupas rasgadas, cara suja e cheirando mal transformou-se em um princesa após aquele lindo, amável e envolvente encontro-casamento. De menina à esposa em pouco tempo, sua juventude foi de riqueza, luxo, fartura e amor. Mesmo sem saber exatamente o que significava amar, entendeu na prática que amar, que é cuidar, abençoar, proteger e entregar seu corpo e alma ao outro.
Feliz com tantos recursos, roupas, aquecimento e alimentos, seu rico lar era seu castelo. Em nada importava-se ou influenciava na forma rude de tratamento dos servos, na injusta divisão da colheita ou no afastamento de seus amorosos pais. Apenas agradecia ao bondoso Deus por tudo que Lhe dava e por seu sempre amável e cuidadoso esposo.
No mundo feudal não existiu uma estrutura de poder centralizada. Não existe a noção de Estado ou mesmo de nação. Portanto consideramos o poder como localizado, ou seja, existente em cada feudo. Apesar da autonomia na administração da justiça em cada feudo, existiam dois elementos limitadores do poder senhorial. O primeiro é a própria ordem vassálica, onde o vassalo deve fidelidade a seu suserano; o segundo é a influência da Igreja Católica, única instituição centralizada, que ditava as normas de comportamento social na época, fazendo com que as leis obedecessem aos costumes e à " vontade de Deus". Dessa forma a vida quase não possuía variação de um feudo para outro.
Poucos anos se passaram e muita alegria foi acumulada. Para sua vida não faltava absolutamente nada, mas seu esposos, instigado por seus serviçais, pelo falatório das ruas, por escritas nos muros, pichações na igreja e principalmente pelo bispo, seu amigo pessoal, a vinda de um herdeiro era indispensável.
Sem engravidar por anos a frustração do esposo transformou-se, aos poucos, na imposição de privações, em traições, exclusão gradativa do amor, agressões verbais, agressões físicas, castigos e estupros. Com sua rica casa desfeita, aproximou-se de seus servos, dividia o pouco que lhe era dado, saia de sua casa e visitava seus pais, os doentes, os famintos e voltava para seu castelo apenas feito de pedras.
Nada de filhos.
Nada de amor.
Sua vida havia tempero de dor.quarta-feira, 3 de julho de 2013
Manifesto
Ela, uns dez anos depois de parar de comemorar seu aniversario, saiu da sua terapeuta, entrou no transporte publico e foi para as manifestações.
Eram muitas as causas, os cartazes, as lutas, mas a dela era sua. Apenas sua. De um egoísmo sem igual.
Fotografei seu cartaz, mas não entendi. Questionada sobre seus delírios, ela falou de amor e apenas desta causa.
Explicando-se, como se amor precisasse de explicação, me relatou que Orientação sexual tem a ver com sexo, amizade e amor não.
Fazendo de sua vida o pano de chão, de linho nobre, pura seda, disse que amor não tem nada a ver com sexo. Citando nomes, em alto e bom som, listou os que amou e nunca fez sexo, assim como os que fez sexo e jamais amaria ou amou.
Pergunte-me com quem ela iria para uma ilha deserta?
Com quem iria para o espaço sem retorno?
Não existem culpados por ela ser a única, ultima, primeira mulher na vida de um homem de muitos homens. Pouco lhe importa o que veio antes e virá depois: "quero ser feliz hoje".
Não entendi muito bem aquela mulher livre, liberal e liberada, que escolheu um caminho onde o amor é a base, é a estrutura e o que vale a pena. Antes de centro de qualquer doutrina e sem nenhuma droga.
Entendi, apenas, que não podemos mudar a nossa historia familiar, mas sim compreende-la como historias de amor.
Os relacionamentos passados também não mudarão, mas podemos fazer um novo e melhor fim com todos os que cruzarem o nosso caminho.
"E faço isto baseando as minhas relações em carinho, atenção e cuidado. Erro pelo mais, mas nunca errarei pela omissão."
E o cartaz da Manifestante fez todo o sentido: mais AMOR, por favor.
Algum outro tempero faz sentido nesta vida?
domingo, 6 de janeiro de 2013
Espelho espelho meu
Ela correu por todo o centro da capital, mas não adiantou, o atraso era grande. No horário errado, a Lua incluiu ela em uma terapia de grupo. Era lá na praça da matriz e teve amigo secreto, todos se conheciam, menos ela.
Para entrar na catedral tinha que pular um caixão, a única duvida é se ele estava cheio ou vazio, já que fechado.
Dentro do teatro são pedro tinham vários formandos com togas e todas as meninas com o mesmo vestido salmão. Calor e alegria, embora a breguice dominava.
"No mercado publico sentamos em circulo e o menino que sentou ao meu lado passava a mão em mim, mas eu tinha guardado lugar ao meu lado era para o lindo irmão dele. "
Em uma quarto muito escuro, havia apenas uma forte luz em um canto. Foi para lá que eu fui, mas não era nada. Só um espelho.
Temperar com luz este 2013.
Para entrar na catedral tinha que pular um caixão, a única duvida é se ele estava cheio ou vazio, já que fechado.
Dentro do teatro são pedro tinham vários formandos com togas e todas as meninas com o mesmo vestido salmão. Calor e alegria, embora a breguice dominava.
"No mercado publico sentamos em circulo e o menino que sentou ao meu lado passava a mão em mim, mas eu tinha guardado lugar ao meu lado era para o lindo irmão dele. "
Em uma quarto muito escuro, havia apenas uma forte luz em um canto. Foi para lá que eu fui, mas não era nada. Só um espelho.
Temperar com luz este 2013.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
ORAÇÃO DE FIM DE ANO
Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,
Teu é o hoje e o amanhã,
O passado e o futuro.
Ao acabar mais um ano,
Quero te dizer obrigado por tudo aquilo
Que recebi de ti.
Obrigado pela vida e pelo amor,
Pelas flores, pelo ar e pelo sol,
Pela alegria e pela dor,
Pelo que foi possível e pelo o que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano,
O trabalho que pude realizar,
As coisas que passaram pelas minhas mãos
E o que com elas pude construir.
Apresento-te as pessoas
Que ao longo destes meses amei,
As amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de mim
E aqueles que pude ajudar,
Os com quem compartilhei a vida,
O trabalho, a dor e a alegria.
Mas também Senhor,
Hoje eu quero te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido,
Pelo dinheiro mal gasto,
Pela palavra inútil
E o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias
E pelo trabalho mal feito,
Perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando
E que agora venho apresentar-Te
Por todos os meus olvidos,
Descuidos e silêncios
Novamente Te peço perdão.
Nos próximos dias começaremos um ano novo.
Paro a minha vida diante do novo calendário
Que ainda não se iniciou e
Te apresento estes dias que
Somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje Te peço por mim, meus parentes e amigos,
A paz e a alegria
A fortaleza e a prudência,
A lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade,
Levando a toda parte um coração
Cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade
E meus lábios às palavras mentirosas,
Egoístas ou que magoem.
Abre sim, o meu ser a tudo o que é bom.
Que o meu espírito seja repleto de bênçãos
Para que eu as derrame por onde passar.
Senhor, a meus amigos e amigas que estão lendo esta
Mensagem,
Enche-os de sabedoria, paz e amor
E que nossa amizade dure para sempre
Em nossos corações.
Enche-me também de bondade e alegria,
Para que todas as pessoas que eu encontrar
No meu caminho, possam descobrir em mim
Um pouquinho de Ti.
Dá-nos um ano feliz e
Ensina-nos a repartir a felicidade.
Que assim seja.
Assim é.
Assim será.
Fonte: de um amigo
Teu é o hoje e o amanhã,
O passado e o futuro.
Ao acabar mais um ano,
Quero te dizer obrigado por tudo aquilo
Que recebi de ti.
Obrigado pela vida e pelo amor,
Pelas flores, pelo ar e pelo sol,
Pela alegria e pela dor,
Pelo que foi possível e pelo o que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz neste ano,
O trabalho que pude realizar,
As coisas que passaram pelas minhas mãos
E o que com elas pude construir.
Apresento-te as pessoas
Que ao longo destes meses amei,
As amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de mim
E aqueles que pude ajudar,
Os com quem compartilhei a vida,
O trabalho, a dor e a alegria.
Mas também Senhor,
Hoje eu quero te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido,
Pelo dinheiro mal gasto,
Pela palavra inútil
E o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias
E pelo trabalho mal feito,
Perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando
E que agora venho apresentar-Te
Por todos os meus olvidos,
Descuidos e silêncios
Novamente Te peço perdão.
Nos próximos dias começaremos um ano novo.
Paro a minha vida diante do novo calendário
Que ainda não se iniciou e
Te apresento estes dias que
Somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje Te peço por mim, meus parentes e amigos,
A paz e a alegria
A fortaleza e a prudência,
A lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade,
Levando a toda parte um coração
Cheio de compreensão e paz.
Fecha meus ouvidos a toda falsidade
E meus lábios às palavras mentirosas,
Egoístas ou que magoem.
Abre sim, o meu ser a tudo o que é bom.
Que o meu espírito seja repleto de bênçãos
Para que eu as derrame por onde passar.
Senhor, a meus amigos e amigas que estão lendo esta
Mensagem,
Enche-os de sabedoria, paz e amor
E que nossa amizade dure para sempre
Em nossos corações.
Enche-me também de bondade e alegria,
Para que todas as pessoas que eu encontrar
No meu caminho, possam descobrir em mim
Um pouquinho de Ti.
Dá-nos um ano feliz e
Ensina-nos a repartir a felicidade.
Que assim seja.
Assim é.
Assim será.
Fonte: de um amigo
domingo, 9 de dezembro de 2012
A mão na minha cintura. A minha boca na tua.
Ele desmaiou. Em pleno show da rainha do pop, no prédio desativado, ele faleceu-se.
Não acreditou na grandiosa declaração de amor que recebeu. Não havia preparação para este momento.
O monomotor rasgava o céu em pleno anoitecer, mas o que amanhecia era uma alternativa, outra possibilidade, um amor verdadeiro, sem pressa de chegar e muito menos de sair.
É a roda da fortuna, é a perda da liberdade, a outra possibilidade e o mar. O mar de fãs fanáticos em fila desde cedo.
E ele caído no chão no campo de gols. Ela não retirou uma palavra, não roubou nada, senão um beijos fingindo fazer respiração boca a boca.
Temperar a vida com festa no imortal e nenhum barulho no bairro. Isto sim nao tem preco.
Não acreditou na grandiosa declaração de amor que recebeu. Não havia preparação para este momento.
O monomotor rasgava o céu em pleno anoitecer, mas o que amanhecia era uma alternativa, outra possibilidade, um amor verdadeiro, sem pressa de chegar e muito menos de sair.
É a roda da fortuna, é a perda da liberdade, a outra possibilidade e o mar. O mar de fãs fanáticos em fila desde cedo.
E ele caído no chão no campo de gols. Ela não retirou uma palavra, não roubou nada, senão um beijos fingindo fazer respiração boca a boca.
Temperar a vida com festa no imortal e nenhum barulho no bairro. Isto sim nao tem preco.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Pipa
Foi quando já estava a uns 150 metros do chão que lembrou-se do seu medo de altura. No alto da pipa ela viu uma chuva de estrelas e foi quando a mais da direita ficou presa em uma nuvem.
Balançando como em uma gangorra, a estrela ria! Ela chegou bem perto e a estrela, que aproveitou a diversão, falou pra ela o que estava escrito nela.
Ela disse: meu amor, nosso amor esta escrito nas estrelas - tava sim! Meu amor, nosso amor de cartas claras sobre a mesa - tava sim!
E ela ficou em pé na pipa ... E leu o seu destino sobre o encontro com o par e a família. Sucesso, progresso e amor, por sinal, o amor é o tempero principal.
Balançando como em uma gangorra, a estrela ria! Ela chegou bem perto e a estrela, que aproveitou a diversão, falou pra ela o que estava escrito nela.
Ela disse: meu amor, nosso amor esta escrito nas estrelas - tava sim! Meu amor, nosso amor de cartas claras sobre a mesa - tava sim!
E ela ficou em pé na pipa ... E leu o seu destino sobre o encontro com o par e a família. Sucesso, progresso e amor, por sinal, o amor é o tempero principal.
sábado, 1 de dezembro de 2012
MONUMENTAL é amor de mãe.
Aquela sexta-feira, não 13, ela anotou o endereço eletrônico do blog-diário-anuário-glossário. Pensando sobre ele e sobre o tempo que não o atualizava: deu vontade. deu coragem. E fui e mergulhar em mim e emergir.
Respirei, no retorno a pista estava cheia, milhares de pessoas no meu bairro e eu não entendia qual o motivo da confusão frenética. Liguei para aquele que parecia-me mais informado, e ele me disse que um grande e monumental prédio seria desativado. Desocupado e não mais usado. A comoção era geral, todos vestiram-se de céu e a chuva nem foi sentida. O céu estava azul. Vesti-me de azul também, falei baixinho, é pra ti tá pai.
Ele sabe que prefiro o inferno desde que gritou comigo em uma partida de futebol em um domingo de 1982, onde o céu não ficou mais azul, como eu previa e me retorci, desde esta data. Personalidade forte a dela, que é a única gaúcha bi-campeã-mundial!
Confusões a parte, fomos ao cemitério, nos Correios, buscar uma carta do Ministério Público. Mais um processo de uso capião que fizeram o bem sabe lá deus pra quem. E eu pagando aluguel ao lado do monumental desativado. Prefiro assim.
E com a tal carta do processo, inicial, citação a citada me falou de amor. Ela me disse que não entende como é possível amar tanto, que não amou a mãe ou o marido tanto quanto me ama. Que não entendia como era possível, diferente, especial e tão forte. Disse pra mim, corajosamente, quem não tem filho nunca saberá o que é o maior amor possível de ser sentido. Achei lindo, amei ser amada assim. Como se eu não soubesse? Tolinha.
Temperei meu dia com uma pitada de amor e a certeza que perdi a mão para escrever. Ela retorna, mas o monumental não.
Respirei, no retorno a pista estava cheia, milhares de pessoas no meu bairro e eu não entendia qual o motivo da confusão frenética. Liguei para aquele que parecia-me mais informado, e ele me disse que um grande e monumental prédio seria desativado. Desocupado e não mais usado. A comoção era geral, todos vestiram-se de céu e a chuva nem foi sentida. O céu estava azul. Vesti-me de azul também, falei baixinho, é pra ti tá pai.
Ele sabe que prefiro o inferno desde que gritou comigo em uma partida de futebol em um domingo de 1982, onde o céu não ficou mais azul, como eu previa e me retorci, desde esta data. Personalidade forte a dela, que é a única gaúcha bi-campeã-mundial!
Confusões a parte, fomos ao cemitério, nos Correios, buscar uma carta do Ministério Público. Mais um processo de uso capião que fizeram o bem sabe lá deus pra quem. E eu pagando aluguel ao lado do monumental desativado. Prefiro assim.
E com a tal carta do processo, inicial, citação a citada me falou de amor. Ela me disse que não entende como é possível amar tanto, que não amou a mãe ou o marido tanto quanto me ama. Que não entendia como era possível, diferente, especial e tão forte. Disse pra mim, corajosamente, quem não tem filho nunca saberá o que é o maior amor possível de ser sentido. Achei lindo, amei ser amada assim. Como se eu não soubesse? Tolinha.
Temperei meu dia com uma pitada de amor e a certeza que perdi a mão para escrever. Ela retorna, mas o monumental não.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
"Somos anjos de uma só asa e só abraçados podemos voar"
... e quando ele foi se servir de café
... eu vi as marcas em suas costas, lembrei das minhas marcas. Uni os pontos, entendi os encontros e decifrei códigos milenares
... são as asas dele que me fazem voar
... através dele eu sai do meu seguro e acomodado chão
... instrumento de algo muito maior
... peça fundamental e indispensável.
... meu ponto de partida, encontro, paz, força e fé ... e isto é só o começo.
Tempero a minha vida com tudo de bom, dela para mim!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O tempo muda
Sai porta afora, embora de tarde e já era noite. Não gosto do outono e de inverno. Acho triste, solitário e frio. Gosto de dias grandes!
Hoje, ao amanhecer, a cidade se cobriu de névoa, nem sabia onde estava. Ainda dormia em pé. Não via um palmo na minha frente e mantinha os olhos fechados.
Não sei quem me guiava.
Imaginei, então, outra cidade e outro lugar.
Sem pedras. E por falar em pedra?!
A PEDRA
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem.
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Antônio Pereira
Temperar a vida.
Hoje, ao amanhecer, a cidade se cobriu de névoa, nem sabia onde estava. Ainda dormia em pé. Não via um palmo na minha frente e mantinha os olhos fechados.
Não sei quem me guiava.
Imaginei, então, outra cidade e outro lugar.
Sem pedras. E por falar em pedra?!
A PEDRA
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura.
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem.
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Antônio Pereira
Temperar a vida.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Idealiza bom sucesso
E um dia ele olhou pra mim e viu que eu estava cansada. Os quatro tinham ido embora, as luzes sem brilho, as estrelas feitas de luzes natalinas e tudo menos importante.
Ele percebeu meu olhar caído, os lugares que eu nunca fui, as pessoas que eu não reencontrei, os caminhos que não segui. Os filhos que não quis ter.
Sua posição foi tão nobre, pois apenas me disse: pode deixar que vou na frente deste ponto adiante.
Temperei a vida com a pausa que eu merecia.
Sempre serei loira para homenagear sua beleza, alegria e futilidade que eu amava.
Ele percebeu meu olhar caído, os lugares que eu nunca fui, as pessoas que eu não reencontrei, os caminhos que não segui. Os filhos que não quis ter.
Sua posição foi tão nobre, pois apenas me disse: pode deixar que vou na frente deste ponto adiante.
Temperei a vida com a pausa que eu merecia.
Sempre serei loira para homenagear sua beleza, alegria e futilidade que eu amava.
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