Ok, eu fui.
Não diferente das outras vezes muitas horas me separaram da minha chegada ao aeroporto e da aeronave. Tudo bem, stress nem é mais admissível.
Nada para ler.
A única e inseparável lembrança eram os dias que passariam e dentre poucos era a tua passagem que me separaria por longo tempo. Ufa!
Aquele aeroporto era minha cruz.
Minha espada.
Meus olhos queriam fechar.
Meu corpo esticar.
Ir e não voltar.
A livraria e as palavras, dos outros eram o meu refúgio, pois nem as minhas ideias eu organizava. Tua imagem, o aeroporto, a aeronave, o voo, a distância me consumiam, me dilaceravam a pele como faca afiada cortando camada a camada.
Sangue jorrando e drama, dramatização, muito maior e bonita, no meu peito.
Desta vez o coração não aguentará. Haverá uma parada cardíaca e respiratória e a causa da morte será saudade.
Nada de boa alternativa quando vi Arnaldo Jabor cantarolando sua inspiração ao livro, o filme, a música e eram tantas visões e tantos holofotes que a compra foi certa e eu sei que vou te amar me acompanhou não só no peito, mas descaradamente nas minhas mãos.
A felicidade de poder dizer:
A tristeza em saber:
4 palavras:
Temperar a vida perdendo as contas.
sábado, 22 de dezembro de 2007
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