O Rio segue seu curso no seu devido tempo.
Eu sei minha ânsia de desvia-lo, mas não posso.
O Rio segue seu rumo e vou junto em muito momentos.
Acompanho seu deslizar entre as pedras, o lamber nas margens e até outros corpos se banhando.
Nenhum é como o meu.
O Rio segue seu curso, encontra o mar, se mistura ao oceano, conhece outras culturas, mas volta.
Voltará como o tempo volta.
Passará como o tempo passa, cheio de sentido.
Não há corpo, mas há alma na foto.
Não há palavras, mas há emoção no filme.
Não há estrutura, mas há esperança e ponto.
O Rio segue.
A vida segue.
Eu cego.
Temperar a vida com o tempo, relógios e formas do rio que segue ...
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