quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Terninal - parte final.


Hoje foi o dia da flor do jardim vi a andorinha voar.


Ser 24 horas de puro silêncio e eu sentamos no canto, encolhi. Trançamos, sufocaivos. Não quis vistes, sentiremos, chorarei ou rir. Hoje já fostes minha cota de emoção e paralisia. Ficareis imóvel aguardaras o voo.


Olhamos o céu, claro, limpo, iluminado e lá fomos, vou, vai - sei lá.


O tempo, bendito tempo, descompassado e descompensado tempo do meu batimento cardíaco. Quem quer conjugar verbos agora?

Eu quero é que os tempos verbais passem rápido.
Que nada seja dito de concreto ou abstrato.
Quero o silêncio do erro gramatical indiscutível.

Eu quero é que as pessoas passem rápido.
Que nada seja sentido no concreto ou no abstrato.
Quero o passado como passado do pretérito e o presente perfeito como um presente.

Temperar a vida com o mapa, a estrada, as indas e esperar as vindas do futuro.

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