terça-feira, 22 de julho de 2008

Revolução.

O Sonho bom continua sendo sonhado, distante e sonhado.

Nasci no tempo da revolução, da luta armada, da anistia, a volta para o Brasil, da tortura, dos esconderijos e dos nomes falsos. Ideias fortes, homens e mulheres corajosas por uma república verdadeiramente livre, digna e mais próxima da igualdade.

Nasci junto as valas coletivas, dos cadáveres sem nome, do filho morto e da mãe desesperada.

Nasci com o carma bom de ser brasileira e daqui nunca sai.

Nasci no Uruguai, em Cuba e na Europa - os lares dos brasileiros sem lar que saiam dos porões sem unhas, sem forças, sem dignidade de uma pátria sem filhos de mães caladas por um Estado cruel, inquisitor e indigno do povo lutador que teve e tem.

Sou parida do fim.
Sou filha da revolução.
Sou nascida livre do ventre de 1975.

Não posso querer outro mar e ar que minha e tua liberdade! Amo estar e ser livre!
Amo a revolução do amor e do estar fixado simplesmente pelo querer estar. Quer elo melhor? O meu querer e o teu querer estarmos juntos? Lugar melhor não há!

Temperar a vida com a revolução: a nova revolução virá das flores!

http://www.brasil.gov.br/pais/historia/sec_xx/

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