quinta-feira, 13 de novembro de 2008

10 anos.

Dez anos se passaram e a estrada continua, a vida continua, a felicidade os sonhos e a saudade. Não é fácil falar, mas pior é sentir.

Ele foi meu suporte, meu guincho, meu amigo, meu porto seguro e sua falta fez, a duras penas, eu me tornar o que sou hoje. Nenhuma outra mudança radical em minha vida me mudou tanto. Só depois fui forte a todas as mares, as corredeiras, as tempestades. Só depois fui só.

Sentimento forte, mudança imensa, assim como a saudade que esgassa meu peito.

Foi num dia 13 de novembro, numa sexta-feira 13, em um dia como hoje - só que mais quente. Após 13 dias ele partiu, sem adeus, sem beijo de despedida, sem avisar, sem falar. Deixou, foi, partiu meu coração.

Não sou egoista ao ponto de desejar que ficasse, pois queria como fosse antes e lamentavelmente nunca mais seria. A solução e os designos foram perfeitos, como é a vida. Duros, mas perfeitos. Afinal, quem sofre é quem fica.

Fiquei olhando o mar, as nuvens, as estrelas e muitos anos se passaram e o mar continua no mesmo lugar, as nuvens passando e as estrelas brilhando.

*****

Sigo o meu caminho e minha estrada paralela com a tua.
São duas estradas paralelas, longas, com curvas, mas sempre paralelas.
Ainda não consigo ver onde as estradas se cruzam.
Onde te encontro?
A que tempo?
Sei que elas se cruzam, sei que é este o destino, mas o tempo - este tempo de estradas paralelas não termina nunca.
E a saudade, a falta constante.
E esta saudade, esta falta constante.
Nem sinto mais minhas pernas, mas sigo.
Te amo! Como nunca.
Te amo mais.

Temperar a vida com o mais belo, profundo e sentido amor.

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