terça-feira, 11 de novembro de 2008

Só palavras soltas pelo ar.

Ele me disse que não viria, mas insisti. Precisava muito da sua voz, do seu ombro e do seu peito amigo. Sei que não há prioridades listadas, nem caminho a seguir, nem destino traçado, mas há coração aberto e verdade.

Somos assim: intensos, únicos e individuais.

Isto me deixa feliz pela liberdade que há, mas algumas vezes me deixa vazia de nada e cheia de tudo.

Não há espera que não canse e voz que não cale. Não há limite ilimitado. Sigo em frente entre as curvas da estrada, a música no rádio e as companhias virtuais. Elas preenchem o vazio e, indo, deixam mais vazio ainda.

Estamos bem, embora o nada e o tudo. Respirando as lembranças de um passado de histórias longas, cinematográficas e sufocando, da mesma maneira, com as fugas. Não havia vida, mas havia uma grande fuga dentro da acomodação infeliz de uma falsa realidade feliz. Vejo pelas imagens fixadas.

Todas me fazem lembrar do tempo parado, da estrada interrompida, dos planos separados, do rompimento brusco, da falta, do sentir, do esconderijo, da toca, das saídas nada iguais e da falta de sentido. É o sorriso momentâneo, mas a felicidade não é uma constante.

Tudo junto.
Tudo duplo.
Tudo duplo.
Tudo único.
Tudo separado.
Tudo confuso.

Me deixa! Não consigo te deixar, seria como deixasse a mim, solta em meu futuro.

Temperar: sem sal nem pensar!

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