Se eu contar, ninguém vai acreditar e o pior é que ninguém poderá contar por mim: só eu, então tá - eu conto.
Faz um tempo que eu não escrevo por não conseguir acesso ao meu blogger, são horas e horas de acesso e conecção, tentativas e erros e nada. Nenhuma linha ou chance para comunicação intra-estrelar.
Não consigo falar com as estrelas, com os amigos, com os planetas, comigo. Com absolutamente nada e ninguém! É a negação da negação: não, nada e ninguém. Neste momento que estou necessitando de colo, carinho, afeto, ternura e paciência sou eu que estou tendo tudo isto elevado na décima quinta potência. Eu acho que fortaleza tem limite e temo pelo meu.
Onde está o meu ombro amigo?
Onde está o telefone no meio da noite?
Não quero presente, não quero reclamações, não quero distância e festas vazias, cheias de gente, corpos quentes e amores para uma noite.
Eu quero minhas amigas me mimando, mais do que nunca, pois estou mais carente de amizade.
Eu quero o meu celular sem bateria de tanto papo furado, conversar fartas e filosofias baratas, mas sempre avassaladoras.
Eu quero o maior presente de todos os presentes para este momento e se engana quem pensa que sabe qual é, pois são.
Eu quero o meu otimismo sendo xerocado em todas as papelarias da cidade e distribuídos e colado em postes, assim como a minha felicidade e minha sorte. Ainda.
Eu quero acreditar em todas as tuas loucuras, me iludir com todas as tuas cantadas baratas, me apaixonar por cada rima mal escrita e me apaixonar, novamente e loucamente, cometendo os velhos mesmos erros de antes.
Temperar a vida com insanidades no amor e com necessidade de mais atenção.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
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