sábado, 26 de abril de 2008

Mais ou menos.

Sobrevivendo sem um arranhão eu vou e estou, quero ser os três macaquinhos - sem ouvir, sem falar e sem enxergar, mas nunca desejo não sentir. Sinto muito, sinto mesmo - fazê o que?

Sobre o fato de não ter colaboradores anónimos estou muito feliz por este espaço não ser meu, que por sinal nunca foi. Ele é a terapia de muitos, as cartas para alguns e a expressão mais obscura do eu. É as meias palavras do não dito e a pureza dos sentimentos escondida entre virgulas, pontos e algumas letras.

e Tãtime, vocês são de mais! E valendo-me da pergunta a resposta é: consegue sim, conseguiu sim. Voltaremos ...

Sempre quando eu penso em uma definição de mim há um metido (hehehe) que sabe dizer o que sou. Como se eu mesma soubesse. A única coisa que sempre digo é que não sou mais ou menos e isto significa achar melhor ser mais ou menos a ter que ficar no meio termo. Fazê o que? Este conceito não é meu, mas o chapéu serviu - lá vai ...

"A gente pode morar mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e ver que tudo está mais ou menos.
Tudo bem!
O que a gente não pode mesmo de jeito nenhum:
é amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos.
Se não a gente corre o riso de se tornar
uma pessoa mais ou menos."
Chico Xavier

O Chico me deu este puxão de orelha e defini novos rumos e posturas.
Queria até ser os três macaquinhos, auto-preservação, mas sentir e ser mais ou menos jamais. Puxa a orelha novamente caso isto venha a acontecer.

Estar ao teu lado é o mais, não me contento com menos.
Temperar a vida com colaboradores anónimos, conhecidos e comigo/contigo/conosco.

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