sábado, 22 de agosto de 2009

BARBADA!!! vendo ou alugo textura.

Estacionei o carro e ele veio correndo. Era o Julinho, fez questão de dizer seu nome e me dei conta que "sim" todos estes homens que estão na rua, pedindo tem, não só um nome, mas uma longa história. Muitas destas de grande abandono, tristeza, falta de sorte, de família constituída, de falta de amor e tantos outros sentimentos que aproximam as pessoas.

Eu posso provar que os laços de sangue não são sinónimos de amizade, amor e proximidades, prefiro que meus parentes sejam meus amigos, que meus amigos sejam meus parentes. Aquela velha história que contam que parente não se escolhe, mas que amigo sim, é a mais pura verdade e muitas vezes eu escolhi parentes para serem meus próximos e amados amigos!

E minha maior amiga é minha mãe! Sei o quanto é difícil ter uma boa relação com as mães e a minha erra também, mas principalmente erra por todo o seu excesso. Ela excede: é mãe, e mãe parece que perde um pouco a noção de limite. Não entendo muito bem, ainda não sou mãe, mas o certo é que ela ama, também, em excesso - e isto me conforta.

Julinho me disse que semana que vem é seu aniversário, vamos ver se não esqueço da data ou mesmo que ele não se esqueça. Vamos comemorar o aniversário de Julinho! Viver bem com as diferenças e com as passagens! "Eu passarei, ele passarinho."

Um amigo me disse que precisava "da textura de uma mulher hoje"!
Cai!!!

Juro que fiquei besta e de queixo caído, achei tão lindo, tão homem, tão tudo, tão tesão - falar isto, que fiquei pensando que textura é tudo mesmo, do tipo, cala a boca e me beija.
Lembrei da textura (...), mas isto é outro assunto, não para um sábado! Ou não para este sábado. Deixa assim.

Não é fácil temperar a vida.
Não é fácil encontrar a felicidade em nós mesmos, mas é impossível encontra-la em outro lugar.

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