
deixar a vida ser exatamente como ela é: muito boa!
Temperar a vida com idéias diárias, percepções da vida, falar de mim, dos outros, idéias, fatos, aprendizados e argumentos.
* se unir aos iguais é bem fácil, dizia ela.
Via em sua individualidade a visão do coletiva do povo. Não desejava para nada de mais para si, justamente por saber que na simplicidade estava as maiores realizações. Mantendo-se fiel aos próprios ideais.
A Rainha de Espadas emerge do Tarot como arcano de aconselhamento neste momento de sua vida. A mensagem aqui é clara: seja fiel aos seus ideais, não se contente com pouco. Avalie criticamente o ambiente e corte todas as pessoas e situações que não servem mais em sua vida, sobretudo pessoas que você não avalia como construtivas, afinal todas as relações se pautam numa boa troca. É momento de você dar exemplo aos outros, através de sua lealdade, integridade e da capacidade de suportar eventuais sofrimentos sem se deixar abater. Você terá resistência emocional para lidar com algumas situações difíceis. Procure conversar com mulheres mais velhas que já passaram por coisas parecidas com aquelas que lhe incomodam.
Conselho: Mantenha seu nível de exigência alto, não se contente com pouco.
Temperar a vida com a rainha e a espada! Me aguarde: falta 5 dias !!!
28 de julho |
SALMO 6
Este salmo favorece:
· pessoas que estejam confusas, atormentadas, que precisam reconsiderar seus atos;
· quem está enfrentando problemas psicológicos;
· afastar a tristeza e confundir os maldosos;
· preserva a inocência e o otimismo;
· proteger contra as vinganças bem elaboradas e a depredação dos bens.
ORAÇÃO DE QUEM SE SENTE SÓ
Salmo de Davi, tocado com instrumento de corda
1. Senhor, 2. Sinto-me tão só, 3. Minha alma está perturbada. 4. Senhor, 5. Pois se eu morrer, 6. Não quero ficar doente. 7. Não quero mais tristeza, 8. Afaste de mim 9. O Senhor ouviu minha |
Por Eugenio C. Mussak*
(O título deste artigo foi inspirado na obra do físico Stephen Hawking, aquele que está sentado na cadeira que já foi de Newton.)
Um dos assuntos mais instigantes com que estamos ligados em caráter permanente é o tempo. Costumamos repetir, com freqüência, aquelas frases clássicas, como: “isso é do nosso tempo, ou “o tempo se encarrega de resolver". Mais: “tenho que aproveitar bem o tempo, pois ele é limitado” ou “não podemos parar no tempo”. Não há quem deixe de se espantar com a velocidade com que o tempo passa. Também não há quem não se preocupe ocasionalmente com organizar melhor sua agenda, com a finalidade de criar condições para fazer tudo o que deve ser feito, inclusive aquelas coisas comumente adiadas, como “achar” tempo para fazer ginástica ou estudar espanhol.
Mas será que é possível simplesmente “achar” tempo, como se fosse um objeto que estava perdido no meio da bagunça? Será que é possível dar vida e corpo ao tempo, e transformá-lo em um amigo e um aliado, ao invés de lutar contra ele? Pois bem, essas não são questões apenas filosóficas, e sim preocupações práticas e pertinentes. Especialmente para quem está no pleno exercício de sua atividade profissional. Há pelo menos duas percepções que temos que desenvolver a respeito do tempo. Elas podem parecer simples demais, mas fazem a grande diferença.
A primeira é a de que o tempo é o único patrimônio que não podemos recuperar. Se você perder dinheiro, pode ganhar novamente, se perder um objeto, pode comprar de novo. Até a saúde, perdemos e recuperamos, na maioria das vezes. Perdeu a namorada, ou namorado, arruma outra ou outro... e com certeza muito melhor, não é mesmo? Essa visão pragmática vale para tudo, menos para o tempo. Passou, acabou. Perdeu, não recupera. Quando o escritor francês Marcel Proust escreveu sua obra-prima “Em busca do tempo perdido”, referiu-se justamente à angústia das pessoas ao perceberem que isso não é possível. Portanto, a lógica é: aproveitemos os nossos minutos, pois eles são únicos. Lembra do Lulu Santos? “Não adianta fingir, nem mentir pra si mesmo... Há tanta vida lá fora, e aqui dentro sempre (igual)...”.
A segunda percepção parece ser ainda mais simples, mas não é: o tempo passa, e com ele passam os sentimentos gerados por ele mesmo. Como assim? Às vezes, você sofre imensamente com algum fato negativo de sua vida e tem a impressão que vai sofrer para sempre, não é mesmo? Depois de algum tempo, esse acontecimento transforma-se em uma leve lembrança. Você sabia que um neném de colo chora quando está com fome, não porque está com fome, e sim porque pensa que vai ficar com fome para sempre? E sabe por quê? Porque ele simplesmente não conhece o tempo. E muitos de nós somos nenéns emocionais a vida inteira. Cuidado!
Você certamente deve saber que o físico alemão Albert Einstein pesquisou e discorreu sobre o tempo. Graças às suas observações, a ciência física nunca mais foi a mesma. De acordo com ele, duas pessoas dotadas de velocidades diferentes apresentarão diferentes reações em relação ao tempo.
A mais rápida usa melhor o tempo, e envelhece menos. Isso pode ser explicado pelo paradoxo dos gêmeos. Enquanto um fica na Terra o outro dá uma volta pelo Universo à velocidade da luz. Ao retornar do espaço, o viajante descobre que seu irmão envelheceu mais que ele. Na vida prática esse paradoxo é ainda mais interessante, pois quanto mais dinâmica tem nossa vida, parece que o tempo passa mais depressa, mas nós envelhecemos menos, pois produzimos mais, em um intervalo menor de tempo. Fantástico, não?
E no dia a dia? O que fazer com relação a esse produto chamado tempo, que parece que sempre está em falta? Simples: tenha uma agenda. E não só tenha, use. E não só use, use bem. A primeira regra a ser observada é a de que a agenda não escraviza, como muitas pessoas pensam. Ao contrário, ela liberta! Entrega de volta a você sua própria vida, pois lhe dá o controle, uma vez que é você quem a cria. Experimente ter duas agendas. A dos compromissos agendados, e outra, a ser preenchida no final de cada dia, contendo os tempos gastos na realização de cada uma das tarefas que você considera importantes. Isso permite computar, ao longo de uma semana e de um mês, qual foi o investimento de tempo em produção, rotina, contatos, desenvolvimento pessoal, ginástica, e até as coisas desagradáveis como trânsito e reuniões improdutivas. O resultado é uma bela visão do panorama geral. Um mapa do tempo. E a conseqüência poderá ser a correção dos rumos. Adoção de medidas preventivas para evitar a perda de tempo com atividades menos importantes e de uma postura mais equilibrada e mais firme quanto à racionalização do uso do tempo.
Outro exercício interessante é o de colocar as atividades diárias em um dos quatro quadrantes construídos pelas quatro grandezas a seguir: importante e não importante; urgente e não urgente:
NÃO URGENTE IMPORTANTE | NÃO URGENTE NÃO IMPORTANTE |
URGENTE IMPORTANTE | URGENTE NÃO IMPORTANTE |
O ideal é você se concentrar mais no quadrante importante-não urgente, pois ele evita o stress e, quando o importante virar urgente, já está feito. Cuidado com o quadrante importante-urgente, pois além do nível de stress que ele provoca, causa escapes involuntários para os quadrantes do não importante, como uma medida inconsciente de preservação do equilíbrio mental. Tente ficar nele pouco tempo.
Em síntese, cuide do seu tempo. Você estará cuidando de você mesmo. É uma atitude de auto-respeito, que gera o respeito dos demais. Lembre-se de Zeus, que se tornou o deus mais poderoso do Olimpo só depois que controlou Chronos, o deus do tempo, aquele que tinha o hábito de comer os próprios filhos.
*Eugenio Mussak (eugeniomussak@uol.com.br) é médico e biólogo. Especialista em educação, dedica-se a escrever e a dar palestras sobre o comportamento humano. Atua como consultor de soluções educacionais para grandes empresas.
Temperando a vida com um problemão: o tempo está contra mim!
Não era bem este tempo, mas o meu tempo ser completamente diferente de qualquer outro tempo que qualquer homem que está, esteve ou estará em minha vida! O problema está comigo! Tô f.
Me vi olhando entre a fresta da porta.
Não consigo olhar direto nos teus olhos.
Não quero, se quer, tentar.
Não consigo olhar.
Me vi escutando com a orelha na parede fina.
Não consigo falar direto no teu ouvido.
Não quero, se quer, tentar.
Não consigo falar.
Não consigo disfarçar.
São muitos não(s).
Me vi procurando o google maps tua localização.
Procurando no Orkut teu perfil.
No teu blog teu histórico e fatos relevantes.
No álbum de fotos teu rosto.
Não acho nada fora.
Só encontro as lembranças em mim.
Me vi fechando os olhos.
Viajando para bem longe.
Contigo comigo.
Conosco junto de novo.
Isto que foi bem ruim.
Imagina se fosse bem bom?
Temperar a vida com “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” “denovo” e “denovo”!
Ela hoje comemora 70 anos, mas eu conheço ela só a 34 anos.
Sua história é de antes. Ela chegou em mim pronta e em constante mudança, como a vida deve ser!
Pronta e em mudança!
Pronta por sua alma ser boa, por ser uma pessoa extremamente generosa e bondosa, por ser alegre e divertida, distraída e hiper ativa.
Por ser uma mãe exemplar, amorosa, dedicada e próxima – preocupada de mais, mas sobre isto ela culpa “este mundo”!
Mãe sempre tem uma boa desculpa!
Mas espera um pouco ... falar da minha mãe é muito fácil e tudo já falei pra ela.
Tanto que querem roubar Maria Marta de mim e nunca mais devolver.
Maria Marta é só minha!
Vou segurar Maria Marta.
Ela é minha mãe.
Única e absoluta.
Merece esta proximidade.
Faz por merecer todo este meu amor.
Não sei se poderei ser mãe.
Não sei se serei assim tão especial.
Exemplo eu tenho.
Amor, de mais, eu tenho.
Amor eu dou!
Teu presente é meu sentimento.
Todo ele reunido em uma enorme caixa.
Usa todos os dias!
Meu amor é imenso, ilimitado e interminável.
Te amo.
Parabéns!
Que Deus te abençoe.
Amem
Temperar a vida com minha mãe sempre perto.
Me faltou ar.
Usei a bombinha e não melhorei.
Deitada, sozinha, pensei o que poderia ser aquele aperto.
Aquela angustia.
Aquela falta, que faltava tanto.
Se era, realmente, tudo isto.
Nada disto.
Ou deixa disto.
Não achei nenhuma resposta.
Resolvi pensar em um papel em branco e depois em uma caixa vazia e depois no mar sem ondas e depois no pasto sem ovelhas e depois no céu sem nuvens e depois no ninho sem pássaros e depois na jaula sem leões e depois no relógio sem ponteiros e depois na estrada sem curvas e depois no rio sem pedras e depois na música sem melodia e depois no trabalho sem salário e depois no cabelo sem cor na roupa sem etiqueta na pia sem louça no vaso sem flores e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois e depois ...
Ainda assim nada fazia sentido.
Continuei sem respostas.
Com mais perguntas.
Com mais tua falta.
Com mais tua.
Com mais.
Sem.
Tô nesta agora de colocar figurinha ... fala sério?
Temperar a vida sem e com e depois?
FONTE: não sei de quem é esta foto, mas acho que é do Marcelo (www.mdonadussi.com.br).
Obrigada!
Por sorrir quando eu chego.
Por saber que eu cheguei.
Por nem saber.
Por estar.
Pelo bom dia diário.
Pelo café.
Pela água.
Pelo biscoito.
Pelo silêncio.
Pelo falar.
Pelo falatório.
Por ouvir.
Pela paciência.
Pela confiança.
Por me orientar.
Por me elogiar.
Por me repreender.
Por me corrigir.
Por me ilimitar.
Por não me iludir.
Por fazer parte da minha vida.
Por me fazer uma pessoa melhor.
Temperar a vida com: Hoje é o dia do amigo!
Lenara Flores
Eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos.
(Vinícius de Moraes)