sábado, 16 de dezembro de 2006

Pro Jovem.

Como ela pode descrever a noite de hoje?
Diferente, comovente e envolvente.

Quem era ela para falar em diferenças, dificuldades e alta estima, sem ter vivido o dia de hoje? Não era ninguém.
O que ela pensava que já sabia?
Não sabia nada.

Ela viu pessoas vitoriosas, determinadas, vencedoras, criativas, emocionadas, envolventes e animadas. Viu familiares, filhos e namoridos felizes e orgulhosos e viu também educadores com o glorioso status de "fomos nós que construímos este final feliz".

Uma realidade completamente diferente a que ela vive. Não conhece outra realidade e fica em um mundo a parte, como se isto fosse possível. Na verdade pensou sobre vários aspectos sociais, económico e políticos, tudo o que viveu.

Socialmente viu famílias com uma estrutura horizontal, viu vós e vôs serem chefes de famílias onde há filhos, netos e bisnetos. Viu mães muito, mas muito novas. Que bom que os frutos foram filhos e não doenças. Viu como as mulheres são fortes, dominantes e se destacam na proteção dos filhos e da famílias.

Economicamente percebeu que há muita dificuldade, mas há a melhor roupa, o melhor sonho, o melhor futuro. Há criatividade para o que não se pode comprar, que tudo se cria, inventa e se vive muito feliz sem dinheiro. "Quando não se tem se inventa", ela ouviu e aprendeu.

Politicamente viu pessoas interessadas pelo passado, presente e futuro dos jovens. Com interesses em melhores cargos futuros, que cresçam politicamente, mas ao invés de aumentarem os próprios salários aumentem os projetos de inclusão social dos excluidos. O número de vagas e escolas primárias e secundárias e faça com que as universidades públicas sejam de todos, mas principalmente dos que realmente não possam pagar.

Ficou encantada com a paixão de todos por o que estavam fazendo e com o poema emocionado.
Ficou motivada em mudar o mundo quando viu as crianças cantando em homenagem as mães formandas.
Ficou emocionada com a amiga sendo homenageada. Que ideia boa que ela teve! Deu certo!

Ela não acredita em politicas sociais assistencialistas, unindo o cidadão ao estado corrupto e corrompendo o livre pensar por migalhas. Crê em ensinar a pescar. Viu todos saindo com suas varas, rumo ao riacho, rio, lago ou mar.

Tudo depende do tamanho do sonho!

Temperar a vida com reconstrução diárias de uma sociedade melhor e mais justa.

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